‼️PARADOXO: QUEM MATOU NINI SATAR? - Ele próprio já tinha respondido antes morrer

 ‼️PARADOXO: QUEM MATOU NINI SATAR? - Ele próprio já tinha respondido antes morrer




Leia abaixo a carta já escrita algum tempo por ele:


Os bu**os e as p*tinhas da Procuradoria!


Não é novidade para ninguém que eu, Nini Satar, sou um grande crítico da actuação torpe, putrefacta, injusta, desequilibrada, incompetente e tendenciosa dos procuradores da República de Moçambique. Estes actuam quase sempre com burrice e casmurrice de bradar os céus. Não lhes chamo de burros em vão ou de ânimo leve. Eles merecem este adjectivo porque lhes assenta muitíssimo bem. Outro adjectivo não caracterizaria melhor a sua actuação. E são burros porque não sabem estudar, compreender e interpretar os factos e a lei. Mais para baixo demonstrarei e provarei esta minha adjectivação de que os nossos procuradores são burros. 


 


Os procuradores de Moçambique são autênticos serviçais do sistema político vigente. Buscam na sua actuação, a todo o custo, agradar o sistema. As procuradoras são capazes de tirar as suas calcinhas e dormir com qualquer um só para manter as benesses que o sistema lhes dá.


 


Nas cadeias moçambicanas temos milhares e milhares de pessoas presas por alegado cometimento de bagatelas criminais, são os famosos pilha-galinhas. E aqui pergunto: temos alguém poderoso detido nas nossas cadeias? A resposta é negativa. Os criminosos de colarinho branco nunca são presos e quando o são as suas solturas se fazem em muito pouco tempo.


 


Há bem pouco tempo todos acompanhámos a prisão de uma senhora que roubou milhões no Fundo de Desenvolvimento Agrário (FDA). Esta senhora deu-se ao prazer até de oferecer um carro 0 km, comprado na Ronil, com fundos roubados no FDA, ao seu amante. A senhora ficou pouco tempo na cadeia e quando seu advogado pediu a sua soltura mediante pagamento de caução a Procuradoria não hesitou em promover favoravelmente a fixação da caução. Não seria de esperar outra actuação da Procuradoria pois esta serve os interesses dos poderosos. Se se tratasse de um pilha-galinhas nem tempo para apreciar o processo a Procuradoria teria.


 


Temos uma Procuradoria que procura a todo o custo se auto-promover, recorrendo aos famosos comunicados de imprensa. O fim último destes comunicados é de desviar atenções do que realmente preocupa o povo moçambicano. Pretende-se que o povo se esqueça da desgraça das dívidas ocultas que lesaram o país em cerca de 2 biliões de dólares americanos, levando-o  à bancarrota e o colocando em rota de colisão e conflitos sérios com o FMI, o Banco Mundial e demais doadores, instituições indispensáveis para o alavancamento e normal funcionamento da economia nacional.


 


Todos sabemos que Moçambique precisa da generosidade e apoio dos doadores. E neste momento o país está em incumprimento para com os que cederam os empréstimos das dívidas ocultas.


 


Desde o despoletamento das dívidas ocultas, quantos comunicados de imprensa, com manifesta violação da presunção da inocência já circularam? São dezenas.


Podemos dar o exemplo do caso Embraeer. Todos se recordam que eu, Nini Satar, fui o primeiro que através das redes sociais informei que os arguidos deste processo, Paulo Zucula, Mateus Zimba e José Viegas seriam presos, o que veio a suceder. Mas estes só ficaram na cadeia 24 horas e de seguida foram legalmente caucionados porque não havia razões legais objécticas que justificassem a sua prisão pois esta é apenas decretada quando haja fundando receio de fuga, continuação da actividade criminosa ou perturbação da instrução preparatória dos autos.


 


Mas como a Procuradoria queria desviar atenções, fazendo aparecer na plataforma Google que um ex-ministro de Armando Guebuza estava preso em conexão com o caso Embraeer, fabricou e promoveu a prisão destes arguidos. E como acima disse e vos confesso que a história me dará razão, o fim último destes espectáculos gratuitos da Procuradoria é proteger os graúdos dos escândalos das dívidas ocultas, distraindo o povo de exigir a sua responsabilização.


 


No mesmo dia em que foram detidos os arguidos do caso Embraeer, a Procuradoria distribuiu comunicados de imprensa e fê-los correr o mundo inteiro através das embaixadas de Moçambique. Fez até questão de contactar alguns jornalistas para que agilizassem a rápida difusão da informação, tudo para passar o recado de que a Procuradoria está a trabalhar. Qual trabalho? Uma carapuça! Porque os três arguidos, Paulo Zucula, Mateus Zimba e José Viegas foram soltos no dia seguinte.


 


Lembro-me como se fosse hoje que no dia 25 de Abril de 2017 a Procuradoria fez um comunicado de imprensa dando conta que dois reclusos nomeadamente José Ali Coutinho e Alfredo José Muchanga haviam fugido num carro celular da polícia. No mesmo comunicado a Procuradoria dizia que eu, Nini Satar, me fazia acompanhar do tal de José Coutinho e de uma tal de Edith de Compta da Câmara Cylindo, pessoas ligadas a cometimentos de crimes e que por esse motivo a mesma Procuradoria-Geral da República revogava a minha liberdade condicional.

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